Previ acertou ao trocar ativos de Ultrapar por Vibra

Nos últimos meses circularam nas redes sociais diversas desinformações, algumas por desconhecimento e outras por má-fé, de que a Previ teria cometido um erro ao vender ações da Ultrapar (UGPA3) e adquirir papéis da Vibra (VBBR3), antiga BR Distribuidora. O tempo e os números demonstram a realidade.

Como os investimentos da Previ são pensados para o longo prazo, já é possível avaliar os efeitos dessa movimentação. Vamos checar:

Vamos supor que um investidor adquirisse em 02/01/2024 a quantia de $1 bilhão de reais em ações da Vibra e outro tanto da Ultrapar, como estaria a posição desses papéis hoje?

PapelUltrapar (UGPA3)Vibra (VBBR3)
02/01/2024 (PU)$26,58$22,97
Aquisição (1 bi)37.622.272 unidades43.535.045 unidades
Vr 10/07/2025$17,51  (-34,12%)$22,09  (-3,83%)
D.Y. 20243,94% – $0,65 por unidade8,00% – $1,30 por unidade
Remuneração 24$24.454.476$56.595.558
Tem hoje$683.220.459 (-31,67%)$1.018.294.576 (+1,82%)

Aí está o resultado. Enquanto as ações da Ultrapar desvalorizaram no período mais de um terço, os papéis da Vibra praticamente se mantiveram estáveis. Outro fator importante na avaliação: a remuneração do capital (Dividend Yield) da Vibra foi mais que o dobra da paga pela Ultrapar, ou seja, os dados comprovam que a decisão da Previ foi acertada.

Destaques: Ultrapar teve queda de 34,12% no período e remuneração de 3,94%;

Vibra desvalorizou 3,83%, mas a remuneração foi acima de 8%.

No final, um investimento de 1 bilhão em Ultrapar amargaria uma perda de 31,67% e o mesmo investimento em Vibra significou um ganho de 1,82%.